'Elefante Branco'

Prefeitura de Santa Maria já recebeu duas propostas de preço para demolir prédio abandonado da Avenida Rio Branco

Deni Zolin

A Procuradoria Jurídica da prefeitura de Santa Maria já recebeu dois orçamentos de preços para o serviço de demolição do prédio Galeria Rio Branco, o popular Elefante Branco. Segundo a procuradora, Anny Desconzi, os valores pedidos por empresas especializadas em demolições são inferiores aos R$ 4 milhões que o terreno valeria. Ou seja, compensaria demolir o edifício abandonado, desde os anos 1970, para usar a área. Anny não dá detalhes dos valores pedidos, pois outras empresas também vão enviar propostas de preços para o serviço.

Quando a Procuradoria concluir esse levantamento de custos, vai discutir com o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) qual proposta será apresentada ao Ministério Público. Como os laudos da Cientec apontam que a estrutura do edifício de 17 andares está ok, Schirmer prefere que o prédio seja mantido e concluído, o que teria um custo de R$ 17 milhões.

O prefeito já tem empresas públicas interessadas em investir na obra para ocupar o prédio, em parceria com a prefeitura. Porém, ele diz que a decisão sobre demolir ou concluir o edifício dependerá de uma análise dos custos e das questões legais.

Segundo Anny, também precisa ser avaliado que pode ser mais rápido e vantajoso demolir o prédio e usar o terreno para outra finalidade. Até porque, se Schirmer arrecadar o prédio para o município, dificilmente conseguirá concluir a obra do edifício até o final de seu governo, em 2016, deixando o caso para o próximo prefeito resolver. Dessa forma, a demolição pode ser mesmo uma saída para resolver o problema do Elefante Branco, que se enrola há décadas.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

O novo revés de João Carlos Maciel

Próximo

Expositor de Santa Maria comemora resultados na Feira de Defesa no Rio de Janeiro

Economia